Em 2015, um grupo de super-humanos escapa de uma base do governo para salvar o mundo, e acaba descobrindo uma série de segredos sombrios. Essas são suas histórias.

Um dia cheio de surpresas

São exatamente meio dia do dia 21 de Outubro e estou com dor de cabeça. Minha manhã foi um tanto atribulada, fui acordado por Nicholas às 7 horas da manhã, devo dizer que fui retirado, seqüestrado por ele da minha cama e do meu sonho fabuloso com a minha exótica amante oriental. Ora, não foi sonho, o perfume dela ainda está impregnado no meu corpo, mais um motivo para odiar ter levantado tão cedo. A manhã foi deveras complicada, a começar pelo motivo do despertar, uma reunião com Denorus, um ser muito intrigante, e muito poderoso. Parece um elfo saído das histórias de Tolkien, com aparelhos tecnológicos tão sofisticados que parece magia. Perto dele minha armadura é um moinho de vento. O que me motiva a vê-lo, mas me faz odiar o 19º lugar no ranking. Segundo Nicholas, Denorus teria poderes para curar Christine e com essa esperança partimos para o meio do oceano índico, entre a Índia e a Austrália. Lá encontramos o elfo em seu disco voador no meio do nada.
Após uma mistura de 20.000 léguas submarinas com Star Trek, dentro da fortaleza de Denorus, Nicholas me volta do fundo do mar me dizendo que precisamos encontrar ajuda para romper uma barreira ancestral no fundo da água. A primeira candidata a ajudante é Waterfall, ex-Supremos, salvamos o rabo dela da ultima vez quando ela estava dominada pelo Knight, mas mesmo assim ela ainda é carne de pescoço e nos obriga a fazer outro favor para ela. Não que eu não fizesse se ela soubesse como pedir, afinal aqueles olhos azuis e aqueles cabelos negros já são um ótimo pagamento. Seguindo as ordens da Israelense, partimos de Israel para os Estados Unidos, em busca do noivo dela. Lá descobrimos que o rapaz estava com grandes problemas, trabalhando com tecnologia avançada em computação biológica para um pequeno país da Europa que não consta na maioria das enciclopédias. Heintzenberg é uma ilha exportadora de petróleo e com um ministro muito mal humorado, além de mentiroso. Ele nos recebe junto com o que parece ser todo o exército nacional, e depois de uma conversa amigável com Alísia, que usa toda a sua diplomacia e charme, ele nos leva para o seu gabinete, onde mente descaradamente e após algumas palavras grossas de ambos os lados somos expulsos do país. Interessante a tecnologia que eles possuem, avançada demais para o nível do lugar.
Fomos expulsos, mas como estávamos curiosos não desistimos. Sunshine viajou camuflada até o limite da ilha e usando sua supervisão achou o ministro. Ela o seguiu até o castelo real, onde ele foi se encontrar com ninguém menos que Nightmare. Aquele holandês traiçoeiro estava trabalhando com o paiseco, penso se a pesquisa do rapaz não teria a ver com a armadura do holandês. Fato é que Herman sentiu a presença de Alísia e nós tivemos que fugir do país sendo perseguidos por caças altamente tecnológicos, mas claro que não tão tecnológicos quanto é Claymore. Pelo menos existem vigésimos e trigésimos lugares na grande lista. Partimos e contamos a Waterfall o que descobrimos. A cortesã já sabia de tudo e nos mandou na busca apenas para se divertir. Dou a ela minha palavra e 20.000 dólares e ela concorda em nos ajudar.
A segunda e a terceira ajudante são mais fáceis. Nêmeses dos Peacekeepers se oferece espontaneamente para ajudar-nos e Trauma, uma menina da família Werner também. Grupo reunido, voltamos para a fortaleza de Denorus. Ele, Liquid, Trauma, Nêmeses e Waterfall partem para quebrar a barreira. Sunshine, Impacto e eu ficamos na fortaleza a espera. O tempo passa e logo o mundo começa a cair, o oceano treme e a fortaleza começa a baixar, faço as contas e me pergunto se minha armadura resistiria à pressão da água e chego a duvidar que vá sair vivo desta empreitada.
Súbito, para o bem ou para o mal, o mar explode e uma imensa cascata d’água se forma, jogando a fortaleza em que estamos para uma altura absurda. Eu consigo ver o satélite Armada 3 até. E então a fortaleza começa a cair, atravessando a enorme corrente de água vertical. Acho que estamos a 300 mph aproximadamente, faço força para erguer a sala onde estamos, mas é inútil, penso em sair pela abertura, mas a corrente causaria grandes estragos no hardware. Os segundos passam e então Impacto age. Ele nos agarra e nos transporta para fora do perigo, imaculados. Não sabia que ele tinha esses poderes, ele transmutou nossas moléculas e as dele para o estado de fase 4 e como fantasmas atravessamos a água e chegamos salvos na nave, respiro aliviado.
Enquanto estávamos presos, Liquid, Waterfall e as duas meninas impediam que a queda da corrente provocasse um Tsunami de destruição. No final, todos vivos, embora cansados, podemos seguir para casa. Deixamos cada uma das meninas em sua respectiva casa. Waterfall deixa bem claro que espera que eu cumpra minha palavra, eu a asseguro que cumprirei. Não que o namorado dela seja a minha motivação, mas qualquer um que trabalhe com Herman não é boa coisa.
E quando eu acho que finalmente poderei voltar para minha cama e descansar eis que me aparece mais um problema. Estamos a 190 metros e eu posso ver a fumaça em Camelot, 170 metros e posso ver a torre Sul desabando. Penso em 6 possibilidades para o atacante e logo descubro que é a terceira. 100 metros e eu vejo a forma verde brilhante disparando rajadas radiativas na direção de quem eu reconheço como sendo Ionns, um dos soldados de Jack Larsen. Pelo visto ele estava se virando bem contra Miracle, afinal ele veio para cá para ajudar no caso dela. Ionns parece controlar energia, todas as rajadas de Miracle se dissipam ao chegar nele. Estamos a 50 metros quando vemos a cena, Nicholas já estava acordado fazia 1 minuto, ele viu tudo. Miracle tentou partir para uma abordagem mais física contra Ionns, mas ao chegar perto dele, voltou a forma humana e ele a segurou pelos braços. Aproveitando a situação Christine deu um beijo em Ionns de fazer inveja. Adoro as mulheres, elas conseguem tudo o que querem, não importa os modos empregados.
A raiva de Nicholas é palpável quando ele ordena a Claymore que abra a porta lateral e logo em seguida sai voando. Incrível como ele consegue ser tão idiota de cair nessa provocação barata, fazer o que... Todos os apaixonados são idiotas.
Pouso a nave a tempo de ver a discussão entre ele e Miracle, ela tem um problema de dupla personalidade, uma é a Christine amável e fútil, a outra é um ser cruel e desprezível. Ela está com a personalidade esquerda hoje. “Por que você está destruindo Camelot?” Pergunto com mais vontade de derrubar a vadia do que de ser razoável, mas Nicholas está do meu lado, então sou polido com Miracle. “Eu estava cansada daquela prisão.” Me responde a cretina com a cara mais safada do mundo. “E precisava destruir tudo?” Grito quase perdendo o controle. “Se eu fosse vocês, me preocuparia mais com sua amiguinha japonesa, antes que o fogo atômico que espalhei nos andares abaixo a consuma.”, a vadia sorri enquanto me diz isso, tenho vontade de atacar, entretanto parto para salvar Miharu junto com Ghünter deixando Sunshine para ajudar Liquid.
Dentro de Camelot eu vejo o inferno, fogo atômico destruindo tudo, fundindo portas e destruindo meu sistema de 6 bilhões de dólares. O calor é tão intenso que destruiu o programa anti-incêndio de Camelot. Desisto de procurar Miharu e parto para o laboratório onde espero criar um aparelho capaz de apagar as chamas, Ghünter tem 85 % de chance de salvá-la. Preocupo-me com as soluções possíveis para o dilema das chamas, em um segundo chego a uma conclusão, em um minuto tenho um nulificador de partículas subatômicas pronto. Com ele resolvo o problema das chamas e retorno para onde estão os outros.
Chego a tempo de ver Ghünter chegando com Claymore, ele traz Miharu curada e a responsável pelo feito, Hisa. Entre todos os dotes de minha amante, um deles é seu poder geneativo, ela é capaz de curar ferimentos. Ao me ver ela corre em minha direção, é linda a preocupação em seus olhos, sinto-me lisonjeado.
Miracle fugiu, Liquid insiste em ir atrás dela, mas ele não está em condições. Eu olhos nos seus olhos e sei que ele irá, não importa o que seja preciso. Ele me pede para que Hisa o cure, eu falo com ela em Japonês e ela me responde com sinais. Ela me diz que pode deixar Nicholas inconsciente, o que eu peço que faça. “Richard, se você estiver planejando algo, não é a hora.” Ameaça Liquid pouco antes de apagar. Eu seguro Hisa que também desmaia devido ao esforço que faz. Após deixarmos os dois na enfermaria, partimos com Ionns para localizar Miracle, o soldado consegue rastrear energia.
Fazendo seu trabalho maravilhosamente, Ionns nos leva até onde o rastro de energia termina. O soldado é extremamente competente no que faz. Para nossa surpresa nos descobrimos no rastro de Singularity, uma mulher demente que possui poder suficiente para atrapalhar Van Rayner. Da última vez que a encontramos, além de levarmos uma surra, ela deixou Miracle no seu estado atual radioativo. Só não entendo o que ela estava fazendo numa cidade onde assistia o louco Lann.
Estávamos investigando o local quando recebemos uma mensagem de Nicholas. Ele estava indo para a França encontrar Miracle. Eu não entendi como ele acordou tão cedo, ou mesmo como ele sabia onde estava Miracle. Só sei que logo terminamos nossa investigação partimos para lá. Eu estava preocupado com Nicholas enfrentar sozinho Christine, por isso coloquei os motores da nave em toda a potência. Aliás, coloquei os motores em potência superior. Fazendo a Nave se desgastar no processo. Mas Nicholas é meu amigo, a nave não é nada.
Quando chegamos, temos mais surpresas. Encontramos Nicholas enfrentando Singularity e Miracle, mas o corpo de Christine está separado, distante do corpo atômico. Organizo o ataque, deixando Ionns para cuidar da parte atômica enquanto Sunshine, Liquid, Impacto e eu atacamos Singularity. Ela resiste aos nossos golpes individuais, portanto decidimos um ataque conjunto. Enquanto isso Ionns neutraliza a contraparte atômica de Miracle.
Voando em Mach 1 eu me posiciono atrás de Singularity enquanto Sunshine provoca uma abertura na guarda de dela. Nicholas carrega todo o seu poder se concentrando e então disparamos juntos. Nem mesmo a barreira de Singularity consegue segurar todo o nosso poder e ela perde a consciência por alguns instantes.
Neste pequeno espaço de tempo, aproximadamente 3,5 segundos, chega a cavalaria. Primeiro os antigos Supremos: Ignus, Earthquake, Metallie e a deliciosa Whisper. Depois os antigos Peacekeepers: Stunner, Cybelle e Fastep. Junto com Pierce chegam Lightnning, Sonique e sua irmã Symphony. Eles chegam, pois eu havia informado Pierce sobre a descoberta do paradeiro de Syngularity quando a descobrimos em Irwin. Chegam para desencorajar qualquer vilão que queira se meter nos assuntos da Extreme e de nossos aliados. Chegam para mostrarmos para a ISC que ela não está sozinha como senhora do mundo. Chegam e em segundos, Singularity está deitada ao chão e permanecera neste estado por muito tempo.
Quando os Supremos desceram de sua nave, Ignus e eu combinamos um ataque apenas com o olhar. Nós dividimos as equipes. Crusader, Sunshine, Ignus, Nicholas, Whisper e Cybelle atacaram por cima juntando toda sua energia num feixe único. Enquanto isso em terra, providos por bastões de pedras criados por EarthQuake, todos os pesos pesados atacaram fisicamente o alvo que foi levantado ao ar por um ciclone provocado por Lightnning, Sonique e Fastep. Symphony atacou sozinha mentalmente o alvo.
O resultado final foi a queda de Syngularity e a aplainagem de 30 metros quadrados de chão. Nosso recado foi dado, uma bela lição.
Quando acabamos aproveitamos uns dos poucos momentos em que podemos ficar todos juntos para conversarmos. Nós só nos reunimos assim para lutar. Nicholas convida a todos para jantarem em sua casa. Pierce me pergunta se um ataque deste nível fora necessário. Eu afirmo que sim. A lição era necessária. Agora todos sabem que estamos aqui para ficar. E eles vão temer isso. Partimos em carona com Ignus, Claymore segue em piloto automático aos trancos. Nada que uma tarde na oficina do hangar de Camelot não resolva.
Chegamos e eu recebo mais uma surpresa. Ao nos despedirmos de Ignus, Nicholas agradece a todos. Ignus parte. Quando Nicholas se prepara para ir embora ele me diga “Richard, eu estou te devendo” Eu ia dizer algo, mas quando olhei nos olhos de Nicholas não tive tempo de me defender a tempo de salvar meu nariz. Ele se virou e saiu, me lembrando de ir jantar na casa dele esta noite.
Adoro o humor austríaco.
Todos se vão, eu fico. Preciso terminar o exoesqueleto que estávamos criando para Phase. Trabalho nisto por duas horas, estou exausto quanto sinto uma mão no meu ombro. Antes de me virar sinto o perfume de cereja. “Você descansou bem?” pergunto em japonês enquanto me viro. Hisa acena que sim com a cabeça. Ela se assusta com meu nariz quebrado. “Não foi nada.” eu respondo. Com um simples toque, ela restaura a cartilagem do nariz e cura as feridas do meu corpo, me sinto bem, disposto novamente. Eu a pego nos braços. Palavras são desnecessárias, a base estava vazia exceto por nós, o doce aroma de cereja e suor.
3 horas e 35 minutos depois voamos para casa. Ela me abraça quando chegamos e me beija como se quisesse roubar meu sopro vital. Ela está apaixonada, perdidamente. Sinto-me lisonjeado.
Quando entro no quarto ela me segue e tranca a porta. Palavras são desnecessárias. Após um banho quente nos vestimos. Eu escolho um terno cinza escuro com uma camisa escarlate. Hisa coloca um vestido de seda chinesa vermelho, com um dragão estampado na frente.
Desta vez escolho minha Lotus preferida. Modelo atual, curvas arrojadas e o motor, meu é claro. No caminho para o prédio de Nicholas encomendo comida do Masa para Hisa. Ela é um tanto enjoada em relação à comida. Sinto falta da alegria de Tessa. Com esse pensamento ligo para uma pizzaria e encomendo uma das famosas Pizzas gigantes. Peço também para entregar sorvete. Nina, a irmã mais nova de Nicholas adora sorvete. Para meu próprio gosto estou levando uma garrafa de Scotch irlandês.
Chegamos, Nicholas está feliz. Isso é bom, assim tenho certeza de que não levarei mais um soco. Cumprimentamos-nos, sigo para a cozinha e pego dois copos para servir a ele uma dose. Alísia já está na casa conversando com Christine, aparentemente curada, sobre as futilidades comuns das mulheres. Ghünter não vem, preferiu ficar com Miharu, provavelmente patrulhando.
Sento-me com Nicholas e começamos a conversar sobre as futilidades comuns aos homens. Hisa não está feliz, está com ciúmes de mim, provavelmente acha que eu não estou dando atenção a ela, ou que não a assumo em frente dos meus amigos. Ela começa a me irritar. A festa foi organizada no topo do prédio, Nicholas mora na cobertura de um antigo bairro respeitável de NY.
Logo chegam Kelvin e Cecile, sua esposa. Junto a eles chegam Claude e seu filho Klaus. Reunimos-nos e aproveitamos uns aos outros. Kelvin, eu e Claude conversamos sobre tecnologia de segurança. Hisa parece beber mais do que devia e em pouco tempo está claramente embriagada. Em dado momento, Nicholas me chama a um canto da casa. “E então o que você acha?” Ele me diz mostrando um anel de noivado. “Nicholas, eu sempre soube que você me amava” respondo brincando. “Ela vai adorar meu amigo, desejo tudo de bom para você” Respondo sério desta vez. “Richard, eu queria saber se você não gostaria de ser meu padrinho de casamento.” Eu fico lisonjeado com o pedido e respondo que será a maior honra que alguém me ofereceu em toda a minha vida.
Sabendo do pedido faço uma rápida reunião com Claude que em segundos busca uma aliada nossa, senhorita Amanda, vulgo Whisper. Uma cantora de sucesso, lindíssima. Nós aproveitamos a festa. Eu não tiro os olhos de Amanda. Hisa está ocupada demais conversando com o sakê para perceber meu interesse na espanhola. Nicholas se prepara para fazer o pedido. Eu olho para Claude, ele acena em acordo. Quando Nicholas se levanta e faz o pedido, todos nós recebemos instrumentos musicais. Eu começo a tocar o violino acompanhado pelo teclado tocado por Cecile e do sax tocado por Claude. A linda voz de Amanda se sobressai. Dos céus surge um anjo de gelo iluminado por uma radiante luz, ele traz o anel para Christine que maravilhada chora de emoção.
Quando todos levantamos nossas taças para um brinde, Hisa me agarra, beija e desmaia embriagada. Eu a levo para o sofá de Nicholas e a deixo lá. Quando volto para a festa, começo a conversar com Amanda, ela é um tanto distante, avoada, mas linda. Quando Ignus ia se despedir algo estanho acontece. Um homem em uma armadura vermelha passa em um vôo rasante ao lado de nosso prédio. 2,4 segundos depois um homem num uniforme que lembra ao antigo personagem japonês Kamen Rider salta sobre nossa mesa. “Desculpem pessoal, mas o apressado Cricket está em uma perseguição” É o que ele grita logo após sumir em um salto gigantesco e cair sobre o armadureiro.
Ficamos alguns instantes sem fala. Ignus me olha questionador, eu apenas encolho os ombros e sorvo um gole de Scotch voltando minhas atenções para Amanda. Ela tem os maiores seios que eu já vi, e lindos. Pergunto-me se não cairiam sem o sutiã. Após algum tempo todos começam a ir embora. Eu peço para Amanda ficar, dizendo que eu a levarei embora. Ela aceita. Nicholas me pergunta sobre Hisa. “Não se preocupe” eu respondo “Jarvis, virá buscá-la.” Jarvis sempre as busca para mim.
Despeço-me de Nicholas e chamo Claymore, ela está nova em folha. Entramos eu e Amanda. Conversamos um pouco mais. Ela é distante, mas gosta do que ouve. Eu toco em sua mão, subo para os seus braços e depois para seus cabelos. Ela me olha, nos beijamos. Ela pede para que eu abra o teto da nave. As estrelas são lindas. Nós nos beijamos, nos acariciamos. As estrelas se tornam ofuscantes. No final, nos abraçamos. Realizo uma fantasia compartilhada por grande parte dos homens do mundo, descubro que existem forças maiores que a própria gravidade. Foi divertido, mas não foi metade do que poderia ter sido. Amanda é linda, mas péssima amante. Sinto falta de Tessa, nenhuma delas é tão habilidosa quanto Hisa. Hisa é majestosa neste aspecto, mas Tessa é divertida, Tessa tem paixão. Amanda é distante. É como comer um petit gateu quando tudo que se quer é uma banana split.
Mas sempre se pode provar o petit gateu mais de uma vez. Passo a noite na Espanha com Amanda. Despedimos-nos de manhã. Eu traço o curso para a Inglaterra. Tomo um banho, troco de roupa. 8 horas da manhã entro no apartamento de Tessa. Ela ainda dorme. Enfio-me debaixo de suas cobertas e a abraço. Ela se vira e me beija. Palavras nunca foram tão inúteis.