Em 2015, um grupo de super-humanos escapa de uma base do governo para salvar o mundo, e acaba descobrindo uma série de segredos sombrios. Essas são suas histórias.

Blackstar: Private Profile.

Private Profile. Nome: Jodderick Starr Jr.
Nome do Pai: Jodderick Starr
Data de Nascimento: 13/04/1995
Signo: Áries
Signo Chinês: Porco
Alcunhas: BlackStar, Revolution
Altura: 1,95m
Peso: 89 kg
Cabelos: Castanhos Claros
Olhos: violetas (SIM, gay)

Formação:

Colegial Completo em: Los Angeles High School (Pública)

Estado Civil: Solteiro.
Filmes Prediletos: Avatar
Livros Prediletos: Adeus às armas
Livro de cabeceira: Nenhum
Músicas Preferidas: Happiness is a Warm Gun, Revolution, Medicine.
Comidas Preferidas: X-Bacon.
Bebidas preferidas: Cerveja.
Profissão: Veterano de Guerra (Líbia, forças de Coalizão), Ex-Taxista, Ex-Balconista.
Objetivos profissionais: Nenhum.
Objetivos Pessoais:

Ajudar outros veteranos e suas famílias.

Provocar dor em terroristas.

Se curar, se possível.

Cuidar dos irmãos e do pai.

Momentos históricos:

A morte de sua mãe em 13/08/2001

Sua ida para a Guerra em 2011

Sua captura e tortura em 2012.

Seu retorno aos Eua em 2014.

Fuga tudo e de todos em 2015

Relacionamentos:

Jodderick Starr senior– pai / Como ele se sente em relação à ele: Jodd não tem coragem de encontrar ninguém da sua família, por isso fugiu. O convívio familiar burguês não faz sentido para alguém que viu o que ele viu.

Steven Starr– irmão / Como ele se sente em relação à ele: Os dois possuem diferenças demais para conviverem bem. Jodd sente muito orgulho do irmão, entretanto.

Rachel Starr - irmã /Como ele se sente em relação à ela: Ela é o motivo dele tentar ser um herói. Rachel lembra a mãe deles em tudo. A irmã deve ser protegida.

Fixer – Patrão / como se sente em relação à ele: Ele convenceu Jodd a voltar a agir e a usar os poderes para uma causa superior. Não são amigos, apenas um precisa do outro.


Rebecca Barnes: Ex-namorada / como se sente em relação à ela: Amargo. Quando voltou da guerra Rebecca tinha se casado com outro idiota. Jodd não estava bem e isso piorou a situação.

O fluxo da história.

As coisas pioraram. Todos diziam que iriam melhorar, mas pioraram. Não houve aumento de empregos, nem ascenção ao primeiro mundo. Continuamos de onde estávamos. Sempre vamos continuar e como crescemos, pioramos.

O grande plano do mundo, a desordenada ordem das coisas, o sistema, esse grande problema, etc. Isso que chamamos de mundo mexe com a cabeça de algumas pessoas, mas a grande maioria, aquela que vive todo dia, só está preocupada com uma coisa: sobreviver.
Em Valparaíso isso não é uma atividade notavelmente fácil. Ainda mais depois dos terremotos.
Muitos de nós tentam sobreviver honestamente trabalhando no porto, entretanto o porto não recebe tantas cargas quanto costumava e os empregos continuaram os mesmos enquanto a população aumentava. É uma vida dura e, ao contrário do que diz o governo, falta muito emprego. Pelo menos legalizado.
Há quem se importe com a lei, e há quem não se importe com mais nada.
Miguel Cortez sempre foi um bom filho para sua mãe, Maria, assim como a maioria de nós tenta ser para aquela senhora que te colocou no mundo. Mas Miguel se esforçava de verdade, muito mais que alguns de nós juntos. Sempre se esforçou na escola, mesmo sendo um zero à esquerda. Não que não fosse esperto, pelo contrário, aprendeu inglês rápido, mas algumas coisas como física e Geometria não entravam em sua cabeça. Mesmo assim ele se esforçava. Na escola sempre tirava a média, não matava as aulas, era um bom filho.
Procurou emprego desde sempre, nunca achou um decente.
E quando a fome veio e ele viu sua mãe chorando, Miguel passou a não se importar com mais nada. Assim como a maioria de nós, só demorou um pouco mais para entrar na fila.
O turismo é uma fonte confiável de renda em Valparaíso, uma cidade litorânea atrativa para o passeio. Legal e ilegalmente. Legal para os donos de hotéis que contratam alguns de nós para ganhar uma miséria em altas horas de serviço humilhante. Ilegal para os que não são contratados ou preferem não servir aos outros. Turistas significam, em sua maioria, dólares. Uma moeda que vale bem mais que a nossa. Então um pouco furtado de um bolso descuidado, já é uma alegria gratuita para uma família pobre.
Miguel não queria entrar nessa alegria, tentou duas vezes ser manobrista de hotel, mas era muito novo para o emprego e nunca conseguiria uma vaga em tempo. Então ele fez o que todos os moradores da favela de Valparíso fizeram quando se viram sem saída.
Ele veio até mim.
Um garoto esperto, desesperado e esforçado. Não demorou muito para aprender quase tudo que eu tinha para ensinar.
Miguelzito se tornou o melhor mãos leves da região portuária com 13 anos. Ele sabia inglês, sabia ler e escrever e fazia contas. Logo juntou dois e dois e se tornou o melhor ladrão do bairro. O garoto sabia escolher o que roubar e como se misturar no fluxo de pessoas quando algo dava errado.
Aos 15 era meu braço direito. Virou administrador da praia do porto. E posso dizer sem vergonha alguma que eu confiava cegamente nesse moleque. Ele não tinha nada a ganhar por abandonar a posição ou por me roubar. Sua mãe estava bem, decepcionada, claro, como todas ficam quando seus filhos entram para os Albatrozes, mas ela tinha comida, roupas, até uma televisão nova. E isso compra uma certa transigência das pessoas miseráveis para a sua decepção. Nada como assistir sua novela favorita com a barriga cheia e roupa limpa.
Mas o moleque não se metia nos meus ramos mais escusos de tabalho. As meninas e o branco ficavam por minha conta, tanto por uma questão de segurança, quanto por respeito ao garoto. Ele tinha que cuidar das mãos apenas. A inocência deve ser perdida aos poucos porque um homem tem que ter uma moral a temer antes de pensar em te roubar.
Se ele não te teme o suficiente, ele tem que temer a Deus, a Justiça, ou a sua própria honra.
Miguelzito era desses ligados em honra. Bom garoto, como já disse.
Nunca machucava ninguem e sempre saia de confrontos na conversa.
Quase sempre. No seu último dia de serviço, Miguelzito fez diferente.
Uma gangue rival chamada Locos estava tentando tomar nosso território e como você deve prestar atenção, o nome não é apenas uma formalidade poética no ramo.
Eles entraram no porto e pegaram dois rapazes do Miguel: Pedro e Afonso. Pedro era um moleque esguio e rápido, mas não era mais rápido que um trinta e oito. Afonso era um rapaz negro e forte e apanhou bastante para provar isso. Foi assim que encurralaram Miguel.
Pedro com dois tiros na perna, Afonso sangrando no meio de três Locos. Miguelzito no meio de tudo, provavelmente suando frio e se borrando todo.
Só que o moleque não chorou, não pediu arrego, nem correu e se jogou no mar.
Como eu disse, ele acreditava em honra. E um cara que acredita em honra de verdade não deixa dois manos pra morrer.
Fato é, não sei se foi aquele clarão luminoso que distraiu os locos ou o que foi. Mas sei que nunca mais vi o Miguelzito depois dessa noite. Só encontramos os cinco membros dos Locos arrebentados no chão do porto enquanto Pedro e Afonso foram parar na porta do Quintero (unidade de emergência) à uns bons quilômetros de distância. E nada de Miguelzito.
Então o que eu fiz? Fui atrás da mãe do garoto, mas ela tinha sumido também.
Ninguem no bairro sabia deles e olha que eu sei ser bem persuasivo.
Então há uma semana atrás eu vejo essa manchete no jornal da cidade e finalmente encontro Miguelzito. Primeiro eu não acreditei, mas lembrei da história dos Locos e entendi depois. O Miguelzito era um deles, um desses supercaras. Adotou nome de herói, roupa de herói e foi viver num apartamento chique em Santiago.
Fluxo, o mais novo herói do Chile. Patrocinado pelas maiores empresas do país. Rico e prejuldicando meu trabalho. Cuspindo no prato que comeu. Não é irônico?
...
Então senhorita Estevez, quanto vale essa matéria para a senhorita?


Banco de Dados Ávalon: REI DA MONTANHA

Nome: Desconhecido

Alias: Rei da Montanha

Classificação de poder: Variável.

Poderes demonstrados:
Super-força
Dreno de energia vital
Intangibilidade
Imovabilidade
Super-Resistência

Fraqueza:
Luz Solar.

Interesses demonstrados:
Ouro

Número de encontros: 3

Grupo de Afiliação/ Origem: os 12.

Subalternos:

Orcs e Trolls de pedra.

Em off: Esse tipo de post será atualizado sempre.

O vento sobre o carvalho.

Outubro de 1993. Costa da Malásia. 22:00 pm.

É estranho como as coisas acontecem na vida das pessoas. "Eu nunca quis sair daquele país, Abrahmovich!! E ao invés de nos levar pra um lugar decente como os EUA, não não, tem que nos trazer para este fim de mundo??" É realmente muito estranho, não é? "Ana, minha querida, você realmente não sabe apreciar as pequenas coisas não é mesmo?" Por exemplo, um casal jovem discute numa mansão com uma vista dessas ao invés de a aproveitar. "Você deveria estar satisfeita em ter saído daquela merda de país com vida! Afinal, não fui eu quem passou a perna em Ródion..." As pessoas deveriam aproveitar o tempo que lhes foi dado.

Outubro de 1977. Zona agrária de Hokaido. 22:00 pm.

"Tu ainda precisas aprender a cair, antes de te levantares." A voz grossa e tranqüila invade a sala e se propaga pelos cantos, reverbera nos taipos como o vento reverbera o pinheiro no inverno. E o menino sente em si o vento. "Sim, venerável professor, muito obrigado. Posso parar agora?" A voz do menino é cansada, assim como o corpo exausto após horas inexoráveis de treinamento. Ele anseia pela cama e pela comida que o esperam desde a manhã. "Não. Faça de novo." A voz reverbera e é como se o pinheiro se partisse perante o vento, ele pende até quase tocar chão, rachaduras percorrem seu seco tronco e lascas se atiram para todos os cantos. E após o vento passar, o Pinheiro está de pé. "Ótimo, após mais 10 vezes, está dispensado para sua cama."

Agosto de 1993. Rússia. 17:10 pm.

Há coisas que são mais assustadoras quando vistas pessoalmente. " Bom saber que você é pontual, normalmente os jovens são tão descuidados." Elas saem dos armários escondidos e nos mostram a face da Baba Yaga. "Jovens descuidados morrem com facilidade nesse país, senhor." E após ver todos os horrores de guerras, ainda encontramos a Baba Yaga em rostos tão jovens como esse. "Eu sou um velho rancoroso meu jovem, mas antes de tudo sou um cumpridor do meu dever. Coisa que esses dois não são." Coisa que esses dois vigaristas são. Baba Yagas tentando devorar os sonhos das pessoas. "Eu já encontrei os alvos em outras missões, estou familiarizado com os métodos em que agem, senhor." Baba Yagas tem algo em comum com jovens descuidados, são previsíveis "Que bom Andrei, o pagamento está acertado, a agência cobrirá as despesas e eu te ofereço um bônus pela cabeça da vadia." E o mundo está repleto dos dois.

Outubro de 1993. Costa da Malásia. 22:05 pm.

É estranho como as pessoas reagem às coisas. "Eu matei aquele filhodaputa!!" Há tanta raiva nas pequenas coisas do mundo. "Matou, Ana? Não matou? Se não tivesse matado, ainda estaríamos na Rússia." A raiva leva as pessoas ao descuido. "Se se se! Se você fosse homem, nosso filho teria pai e país." Descuidos são problemáticos num país frio. "A culpa é minha? Você queria que eu matasse o filho do dirigente da KGB? Do seu chefe?" E o frio não perdoa descuidos. "Eu queria que você fosse homem pra me defender, mas eu mesma tive que matar o desgraçado! Enquanto o grande macho roubava a casa." Descuidos geralmente levam à morte num lugar tão frio. "E foi esse dinheiro que nos trouxe até aqui, não foi? Ou você acha que se ficássemos lá estaríamos vivos? Ex-agentes como nós não tem lugar sem o apoio da agência. Pelo menos conseguimos uma aposentadoria segura, onde ninguem vai nos achar."


Agosto de 1990. Rússia. 17:10 pm.

"Levanta garoto!" Berra o enorme russo de cabelos já grisalhos. "Levanta pra cair de novo." E o jovem de 20 anos rola com um chute no estômago, tentando reter o ar que lhe some do corpo. "Achei que o velho Takeda treinaria você melhor, pelo visto terei que começar do zero". A dor angustiante é contida pela raiva que não deveria existir, afinal, o que é o abandono para alguém em combate? O que interessa a falta de carinho na guerra?
Os dois pés do velho russo deixam o chão em direção ao peito do jovem, mas quando eles chegam ele não está mais lá. A adrenalina percorre as veias criando uma força antes inexistente e quando o russo chega ao chão, ele não se levanta.
"Acho que subestimou o treinamento da família Takeda, sr. Rasputin."

Outubro de 1993. Costa da Malásia. 22:10 pm.

Tantas mudanças ocorrem ao redor de todos nós e somos incapazes de perceber. "Vadia! Se levantar essa mão contra mim de novo vai ficar sem usá-la!" O amor morre como uma libélula ao fim do dia. "Ah é cachorro? E você é macho agora?". É estranho isso, como juramos um amor concreto, mas evanescente ao menor suspiro do destino. "É melhor você ir pro quarto e ficar la Liliana!" Como os laços são rompidos facilmente. "É Dimitri, é né, pois bem, vamos resolver isso em definitivo! Quem sai é você, e não pro quarto, mas da casa, da minha vida, da vida das crianças!" Um amor sólido na festa, inexistente na guerra. "Sua vaca, eu saio, mas levo meu dinheiro! E você que se foda sozinha!" Pena que demoram para perceber que na guerra não há amor.



Junho de 1983. Zona agrária de Hokaido. 22:30 pm.

O carvalho tomba perante o vento do destino. "Ele se foi querido, cabe a você semear o nome dos Takeda agora, pois logo também irei embora." Os ventos levam as lágrimas de um garoto sem rumo.
" Ichi! Ni! San! Shi! Go! Roku! Shichi! Hachi! Kyu! Juuuu!"

As lágrimas e o vento.

" Ichi! Ni! San! Shi! Go! Roku! Shichi! Hachi! Kyu! Juuuu!"

Perante o carvalho tombado.

" Ichi! Ni! San! Shi! Go! Roku! Shichi! Hachi! Kyu! Juuuu!"

O amor é guerra.


Outubro de 1993. Costa da Malásia. 22:15 pm.

Um homem abandona seu passado e leva seu futuro em papel. "Foda-se! Foda-se!"
Ele espera que o bordel o acalme, mas não há como acalmar a guerra. "Filha duma puta!" Sozinho na noite quente, ele caminha em direção à caminhonete. "Que se foda!"
Ele entra, gira a chave e explode.
O grito que Liliana soltaria morre no fio de uma ninja-to que trespassa seu rim direito enquanto uma mão alva segura sua boca.
A ninja-to gira em 180 graus e perfaz uma linha horizontal até o outro rim.
Uma folha cai em meio as chamas.
"Meus... filhos..."
Enquanto tomba a mulher olha para o assassino e finalmente compreende porque não ouviu seus filhos chorarem durante a briga dos dois.

Na guerra não existe compaixão.


Private Profile Mushin

Private Profile.

Nome: Yamamoto Takeda Rasputin / Andrei Rasputin (Rússia) / John Deacon (USA)

Nome do Pai: Andrei Raskonikov Rasputin

Nome da Mãe: Hikaru Takeda

Data de Nascimento: 18/08/1970

Signo: Leão

Signo Chinês: Cão

Alcunhas: холодный, Mushin.

Altura: 1,80

Peso: 78 kg

Cabelos: Brancos

Olhos: Cinzas

Formação:

Até os 18 anos, Mushin foi educado em casa pelo Avô Sokaku Takeda e pela mãe Hikaru.

Estado Civil: Viúvo.

Filmes Prediletos: Os Sete Samurais, O encouraçado Potenkim.

Livros Prediletos: Crime e Castigo, O livro dos cinco anéis, A arte da Guerra.

Livro de cabeceira: Hagakure

Música Preferida: Tchaikovsky, Fortunate Son,

Comidas Preferidas: Sushi de Atum, Sobá, Sorvete de morango.

Bebidas preferidas: Vodca, Milk Shake, Suco de leite fermentado.

Profissão: Ex – Hitman KGB, Mercenário sob comando da Geneforce.

Objetivos profissionais:

Cumprir suas missões com excelência.

Pagar sua dívida com Richard e se tornar um homem livre.

Não cair em batalha.

Objetivos Pessoais:

Recuperar sua filha.

Criar uma família unida.

Perpetuar o estilo Daito Ryu Aikijujutsu de seu avô.

Encontrar uma boa mulher.



Momentos históricos:

a morte de seu avô Sokaku Takeda em 25/06/1983

Sua ida para a Rússia atrás de seu pai em 1988.

Sua incorporação à KGB em 1990, indicado e treinado por seu pai, Andrei, quando entrou assumiu o nome do pai.

Sua assimilação ao programa Geneativo 2nd Stepper em 1992.

Mushin é incorporado como agente de limpeza da ISC Rússia sob a tutela de seu pai. 1994.

Seu casamento com Natasha Ródion em 1994.

A morte de Andrei Rasputin, pai em 1995.

O nascimento de sua filha Sakura em 1998.

A morte de sua esposa em 2004.

Sua prisão e exílio na Sibéria em 2006.

Fuga da prisão em 2016, com auxílio de FIXER.

Relacionamentos:

Tatiana– filha adotiva, autista / Como ele se sente em relação à ela: É uma oportunidade para Mushin se reconciliar consigo mesmo. A garota não possui ninguém, o mercenário está sozinho no estrangeiro. Ele adota a criança e a cria como foi criado.

Sakura - Filha /Como ele se sente em relação à ela:Ele está ausente da vida de sua filha Sakura desde que foi preso. A menina foi criada pelo avô Yuri. Como Mushin se tornou um fugitivo, só conseguiu se comunicar com o sogro e com a filha por cartas. Mushin espera que Richard consiga trazer a garota da Rússia em um ano, sem levantar suspeitas para enfim se reencontrarem.

Richard – Aliado e patrão / como se sente em relação à ele: Mushin está em débito com Richard e por isso dedica seus serviços à Geneforce e, quando necessário ao cientista. Obviamente, Richard o paga, mas só pela liberdade e a promessa de sua filha, o russo o seguiria até o inferno.

Hisa – Aliada. / Como ele se sente em relação à ela: Mushin está encantado por Hisa. Ela é a mulher mais linda que ele já viu. Mas, sente-se muito velho e ela é amante de Richard, estando completamente cega para os olhares de Mushin.

Nicholas – Aliado. / Como ele se sente em relação à ele: Respeito, mas não o conhece para se sentir confortável.

Gunther –Conhecido, provável aliado / Como ele se sente em relação à ele: Mushin considera Gunther como uma criança. Falta maturidade ao Alemão para enfrentar a vida verdadeiramente.

Claude – Conhecido e aliado/ Como ele se sente em relação à ele: Mushin gostou de Claude desde que o conheceu, o bandido francês se mostrou uma companhia agradável na bebida e na conversa.

Yuri – Sogro/ como se sente em relação à ele: Mushin é grato à educação e carinho que seu sogro tem dado à sua filha. Mas o mercenário quer recuperar o contato com sua filha custe o que custar.

Pierce – Aliado/ como se sente em relação à ele: Mushin já encontrou Pierce no tempo que o velho trabalhava para a ISC. Ele respeita o conhecimento e poder do velho soldado.

Larsen – Aliado / como se sente em relação à ele: Larsen é um agente do lado oposto. Mushin já enfrentou o safado na época em que era recém contratado da KGB e ISC Rússia. Ele sabe que Larsen não é flor que se cheire, então é melhor tê-lo como aliado.

Striker – Amigo e Aliado / como se sente em relação à ele: Mushin gosta de Striker. O soldado americano demonstrou ser um bravo combatente e valioso aliado nas missões que fizeram juntos. Além de ser ótima companhia fora da guerra.

Bullrush: Aliado / como se sente em relação à ele: IDIOTA.

Yuko, Bushi e Akemi: Aliados/ como se sente em relação à eles: Família Hideo, melhor manter distância.

Grenko Mardov - Aliado/ como se sente em relação à ele: Estranho. Mardov se parece com muitos criminosos que Yamamoto conheceu na prisão e ele não gosta disso. Ele ainda não se decidiu sobre sua postura em relação ao Mercenário.

Gault - ex-aliado / como se sente em relação à ele: Gault é um agente americano que se aliou aos russos na época em que Mushin se tornou geneativo. Os dois formaram uma boa amizade e o americano participou de algumas missões com o russo.

Private Profile.

Nome: Richard Harris Teabing.

Data de Nascimento: 11/06/1993

Signo: Gêmeos

Signo Chinês: Galo

Alcunhas: Crusader, Fixer.

Altura: 1,85

Peso: 80 kg

Cabelos: Loiros

Olhos: Verdes


Formação:

Primaria: · Thornhill Primary School

Secundária: Willows High School

Graduação: Oxford London. - Computação

Pós Graduação: Oxford London - Robótica.


Estado Civil: Solteiro.

Filmes Prediletos: Citizen Kaine, Metropolis.

Livros Prediletos: The Cask of Amontillado, Le Fleur du Mal, O Futuro do Espaço-Tempo, The Green Knight

Livro de cabeceira: Nova Filosofia da Ciência – Van Rayner.

Música Preferida: Goodbye Stranger, The Lady is a Tramp, Sinfonia nº 1 das Sinfonias e Invenções

Comidas Preferidas: Sushi Califórnia, Bacalhau banhado no azeite, iogurte natural com granola e mel.

Bebidas preferidas: Cerveja Stout, Suco de Açaí, Vinhos italianos e chilenos.

Profissão: CEO da WARDEN, Inventor, Político.


Objetivos profissionais:


Como inventor:

Tranformar sua tecnologia de armadura em suporte fixo para paraplégicos à nível mundial, com custo barato e investimento e suporte em propaganda.

Criar uma unidade de super-trajes para a polícia oficial de NY.

Richard está estudando os efeitos e a tecnologia UVB e geneativa.


Como CEO:

Abrir filiais da Warden no Brasil, Uruguai, Suíça, Letônia e Egito.

Atualmente a Warden é maximizada nos EUA, Gales, Cambridge, México e Espanha.


Como Político:

Ganhatr a disputa ao senado americano, instaurar políticas em prol de uma legislação geneativa.


Como Herói:

Solucionar os problemas do mundo, um de cada vez.

Os principais problemas a serem resolvidos para ele são:
Libertar Hisa

Criar uma base satélite para conter geneativos perigosos.

Achar Tchekov.

Ajudar a formação da Equipe de Cricket e Fluxo, assim como contactar outros heróis, expandindo a Extreme.

Trazer Izaad par seu lado.

Eliminar o controle dos First Steppers,

Assumir a ISC

Derrubar os Black Ops.

Momentos históricos: a morte de seu irmão adotivo Merrick em 06/05/2011

A fundação da Warden em Gales no ano de 2013.

Sua mudança para NY no ano de 2015.

A criação da Armadura Crusader 1 em 08/01/2017

A sua entrada na Extreme em 2017.

Sua batalha contra o Voltage e contra Gostrauken em Paris.

Sua batalha contra o Cataclisma junto ao Sentinela.

Relacionamentos:

Tessa – Namorada. / Como ele se sente em relação à ela: Não sabe, é a melhor companhia que ele teve até hoje, mas não se sente pronto para um casamento ou qualquer coisa em definitivo. Ela é um porto seguro, mas ele não quer atracar. Como ela se sente nesse relacionamento instável são outros quinhentos. Talvez quando ele estiver pronto seja tarde demais para os dois.

Hisa – Amante. / Como ele se sente em relação à ela: Responsável. Hisa é uma garota frágil e Richard usou isso para tê-la, tanto por motivos pessoais como profissionais. Ela é uma companheira fiel e uma poderosa aliada. Richard está preocupado em salvá-la do controle da Hark, tanto pela sua própria segurança, quanto por ser culpado dela ter se sujeitado à chinesa. Ele pretende dar mais atenção à isso.

Nicholas – Melhor Amigo. / Como ele se sente em relação à ele: Richard não tem muitos amigos, apesar de ter milhares de conhecidos. Ele já sacaneou todo mundo, inclusive seus amigos, mas faz o possível para protegê-los e ajudá-los. Nicholas é valioso não só pelo seu nível de poder, mas por ser alguém em quem Richard pode confiar quando a coisa aperta. Se tem alguém de quem ele sente falta é Nicholas.

Gunther –Amigo e companheiro de batalha. / Como ele se sente em relação à ele: Richard odeia e ama Gunther. O fanatismo e a hipocrisia do Alemão são insuportáveis para a lógica fria do Galês. Os dois são profundamente diferentes, acreditam em soluções opostas para um mesmo problema e é por isso que Richard considera Gunther essencial para a Extreme e como aliado. Gunther é o coração da Extreme para Richard, se ele sair do caminho, sabe que o Alemão tentará pará-lo.

Claude – Amigo e Rival/ Como ele se sente em relação à ele: Richard gosta bastante de Claude. Ele é tão fanfarrão quanto o Richard e é alguém com quem o galês consegue se relacionar, sair, beber, etc. O velocista ainda proporciona desafio comercial e intelectual à Richard na área de segurança eletrônica, o que adiciona mais tempero à amizade dos dois. Como herói, Lightnning possui um senso de justiça e dever que o aproximam de Gunther, mantendo uma balança na equipe. Ele possui um poder valioso para a equipe.

Maddock – Pai adotivo/ como se sente em relação à ele: Richard é grato à educação e carinho que recebeu de seu pai. Ele o ama e tenta fazer o possível para que o velho se orgulhe dele.

Ignus – Melhor Amigo/ como se sente em relação à ele: Responsável. Richard precisa se desculpar e arrumar as cosias com Ignus. Ele é um dos poucos que entende Richard e os dois criaram uma amizade verdadeira. Richard o considera um irmão, assim como Nicholas.

Íons – Amigo/ como se sente em relação à ele: Richard considera Íons um amigo, os dois saem para beber e conversam sobre o trabalho. Mas a atividade que os mantêm unidos é tocar no bar que Richard comprou no Upper East Side em NY. O Castle. Os dois podem ser vistos nas quartas feiras noturnas tocando blues.

Roberta – secretária, amiga, ex-amante / Richard gosta de Roberta, os dois já tiveram um affair quando o casamento da moça andava mal. Mas eles tornaram-se amigos e ele a respeita. Ela assume o comando da Warden quando ele desaparece em suas missões. Ela sabe a identidade secreta dele.

Gostrauken, vulgo Knightmare - Arqui-vilão/ como se sente em relação à ele: Richard quer ver Gostrauken no chão. Ele já abdicou de tentar redimir o vilão. “Cai dentro vadia!”

Knight – vilão / como se sente em relação à ele: Richard o quer eliminado. Isso é tarefa para o Fixer.

Van Rayner – Vilão e Mentor/ como se sente em relação à ele: Richard quer ser melhor que Van Rayner, o cientista é a montanha que o Gales quer escalar.

Pierce – Aliado e Mentor/ como se sente em relação à ele: Richard não confia plenamente em Pierce, apesar dos seus aliados o verem como uma figura paternal, o que Richard vê é um técnico que está ficando com os melhores atletas e brinquedos no seu lugar.

Larsen – Aliado / como se sente em relação à ele: Se ele não confia no Pierce, imagine no Larsen. A última contenda com o Alemão e o posicionamento de Striker só fortificaram as idéias do cientista de que Larsen é um aliado a ser vigiado.

Mushin – Aliado e empregado / como se sente em relação à ele:Mushin é um samurai, ou acha que é. Richard está feliz em tê-lo como vassalo. O que ele pagou aos russos para esquecerem do assassino foi uma pechincha se comparado ao serviço do mesmo com a Geneforce.

Cobb – Amigo e Aliado / como se sente em relação à ele: Richard gosta e admira Cobb, mas os dois não se vêem tanto pois o cientista está proibido de pisar em Vegas e o amigo não deixa a cidade.

Faraó – Rival / como se sente em relação à ele: O Faraó é um oponente num jogo muito perigoso. Richard nãos e decidiu sobre ele ainda, mas o observa atentamente.

Irmãs Russas – Aliadas perigosas / como se sente em relação à elas: Richard as acha deliciosamente insanas. Ele está fazendo todo o possível para que o ódio das mesmas seja bem aproveitado, evitando mortes de inocentes e punindo os culpados.

Striker – Aliado / como se sente em relação à ele: Richard não gosta de Striker. Ele compreende a utilidade do velho soldado e o trata como membro da equipe, mas não confia sua vida à ele.

Bullrush: Aliado / como se sente em relação à ele: Idiota.

Alísia: ?????? / como se sente em relação à ela: Richard acha que Alísia é parecida demais com ele para o próprio bem dela. Ele quer contactar a moça, mas ainda não decidiu o que fará.

Vírus – Indeterminado / como se sente em relação à ele: Não confiável, Richard evitará contato com ele.

Cibelle – Rival e aliada/ como se sente em relação à ela: Biscate. Richard a acha irritante, mas não descarta a possibilidade de conhecê-la mais profundamente.

Yuko: Aliada / como se sente em relação à ela: Richard pretende ajudá-la, mas ainda não decidiu como.

Bushi e Akemi: Aliados/ como se sente em relação à eles: São parte da família e da equipe. Richard os ajudará sempre que possível.

Os dias secretos dos Nistelroy

Inverno, um bordel sujo, escuro e malcheiroso em um bairro precário e abarrotado de uma cidade pequena e pouco observada da Costa do Marfim. Em uma mesa, dois homens faziam negócio, enquanto duas prostitutas de aparência lamentável agradavam-lhes as partes íntimas. A doze metros, em outra mesa, mais próxima da janela, Claude Nistelroy e Grenko Mardov bebiam um destilado de sabor característico e procedência envolta em mistério, e fumavam charutos afegãos. Sem qualquer cerimônia, o eslavo baforejou:

“Sabe, senhor N, de todos os muitos clientes improváveis que recebo, e veja bem, em um mundo nada razoável como este em que vivemos, há muitas coisas improváveis mas quase nenhuma impossível... mas bem, como eu dizia, de todos os malucos estranhos e pouco prováveis que fizeram negócio comigo, você com toda a porra duma certeza é o mais engraçado!” e virando mais um copo do misterioso destilado, puxou uma maleta de baixo da cadeira “Trouxe sua parte?”

O inglês baforejou o charuto, pensou no bordel sujo e miserável em que se encontrava, e desejou poder marcar essas reuniões em lugares mais distintos, com mulheres mais bonitas e máquinas de Milk-shake. Puxou um estojo grande de baixo de sua própria cadeira, e colocou sobre a mesa. Era cúbico, com não mais do que 12 centímetros de lado.

“Saca só, Mardov, tu pediu essa parada e eu peguei, e nós dois concordamos que isso nem direta e nem indiretamente vai ser usado ou vendido para quem pretenda usar para ferir ou ameaçar pessoas, isso está correto e bem entendido?”

Uma confirmação, na forma de um arroto etílico e fumacento. O mercenário empurrou a valise na direção de Claude, sorrindo.

“Saca só você, senhor N, o que ta combinado ta combinado, e palavra de ladrão é uma só” uma rápida olhada no estojo “fala pra mim, senhor N, como foi que você conseguiu passar pela segurança de uma porra dum laboratório da Max...” um chute, impressionante, inacreditavelmente rápido, cruzou por sob a mesa a distância entre Claude e a canela de Mardov, que tossiu mais fumaça, deu um soco na mesa, sacou um revólver e apontou para o inglês, que fingiu, sem grande sucesso, sentir-se ameaçado.

“Guarda essa porra e não fala alto o nome de quem não conhece, moleque. Tem certeza que são os documentos certos?”

“Claro que são. Eu não sou o maior negociador da Ásia Menor à toa, ta sabendo? Agora, senhor N, eu vou sair por aquela porta e nós dois vamos esquecer que nos conhecemos, está certo?”

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RELATÓRIO DE ANÁLISE DE MÚLTIPLOS ASPECTOS DE GENEATIVO

Exemplar: 08/0001 – Klaus Kohler van der Nistelroy.

(...)

ASPECTOS SUPER-HUMANOS: Ainda que o exemplar, atualmente um bebê com 7
anos de idade, não apresente qualquer manifestação notável de habilidades super-humanas, observações das estruturas genéticas comparadas a amostras de DNA obtidas de ambos os pais (conforme Tópico 3.2.4 deste relatório) sugerem a manifestação de habilidades ligadas a matéria e energia negra (conforme detalhado no Apêndice 2) quando das alterações hormonais referentes à puberdade masculina. Extrapolações de modelos observados em filhos de Second Steppers sugerem que, de certa forma, as habilidades do exemplar possam estar ligadas a aspectos do tempo.

(...)

*****

Uma pequena ilha tropical, com não mais que dois quilômetros de diâmetro, a 300 milhas marítimas de Madagascar, na costa Leste da África. Em seu centro, o único refúgio visível de civilização cercado por uma pequena floresta e uma grande e bela praia de areias brancas e macias. Um complexo de aparência industrial e pouco sofisticada, ocupando um grande quadrado com cerca de 700 metros de lado, cercado por grades e arames eletrificados, pavimentado e asfaltado em uma disposição organizada de quatro enormes galpões. Uma estrada recém-concluída dava acesso do complexo a um porto na costa Sul, onde um barco cargueiro de proporções medianas repousava flutuante.

E abaixo desse complexo, mais exatamente 500 metros abaixo, em um complexo incomparavelmente maior e mais sofisticado, Claude Nistelroy encontrava seu filho, Klaus, na sala dos computadores. O garoto vestia jeans, tênis e uma camiseta branca com a estampa de alguma banda de rock (ou daquilo que os garotos de 2018 chamam de rock), e parecia entediado. Claude entrou na sala segurando uma prancheta.

Era um menino de 11 anos recém-concluídos. Uma criança. Era nisso que Claude gostava de acreditar, mas a cada dia se tornava mais difícil. Começou quando notara que as roupas de Klaus duravam não meses como se esperaria de uma criança em crescimento, mas semanas. As notas altas na escola a despeito da total falta de interesse eram a princípio, entendidas apenas como os sintomas de um prodígio. Mas após 20 dias, era absolutamente visível a qualquer um, Klaus estava amadurecendo, física e intelectualmente, a uma taxa 8000% superior à humana. Foi quando o inglês repentinamente entregou todas as atribuições administrativas da Nistelroy Security Solutions a Rose, comprou uma pequena ilha a Leste da África e guardou, sem olhar para trás, o uniforme que tornava o pai Claude Nistelroy no herói Lightning.

A taxa de amadurecimento decaiu, com o passar dos dias, e de acordo com os resultados de exames que Claude tinha em mãos, estavam atualmente em 300% da média humana. Dentro de si abaixo da máscara pouco eficaz de segurança que tentava manter, o herói se sentia aterrorizado com o leque de possibilidades sombrias que se desdobrava diante do primeiro Gen2.

“Está pronto para começar os últimos testes de lógica e resolução de impasses?”

“Eu já terminei. Para o homem mais rápido do mundo, você se atrasa demais...” as palavras do garoto, em um timbre de voz que denunciava uma adolescência, eram carregadas de aborrecimento. Diante dos dois, Claude viu um dos monitores exibindo os resultados do teste, e o score de 100%.

“Impressionante...” o olhar de Claude voltou-se para o filho. Tinha a aparência de um rapaz, poderia comprar álcool em qualquer país sem que ninguém pedisse seus documentos. Tinha apenas 11 anos, mas desdenhava e desafiava o pai como um jovem rapaz.

“Bom, então talvez eu possa sugerir uma nova leitura dos seus índices de ...” as palavras do homem de quase 30 anos que se sentia um velho foram insolentemente interrompidas pelo cinismo amadoresco do garoto.

“Talvez eu pudesse te sugerir uma coisa, que tal isso?” e suas palavras foram guiadas por um olhar desafiador de alguém que não tinha razão alguma para temer seu adversário. Claude respirou fundo.

“É claro.”

“Acho que devia voltar pro trabalho.” Os olhos do adolescente desviaram do rosto do pai, contemplando aleatoriamente as dúzias de monitores da enorme sala.

“Rose pode cuidar perfeitamente da empresa enquanto eu ...” nova interrupção, dessa vez com um tom de impaciência.

“Não estou falando da empresa, olha pai, eu não quero me repetir, mas para o homem mais rápido do mundo você é lerdo demais pra sacar as coisas” as mãos do garoto alcançaram os teclados à sua frente, e com poucos comandos acessaram uma pasta pessoal e uma foto.

No instante em que os dedos de Klaus apertaram ENTER, o monitor central, o maior deles, exibiu a imagem escolhida. Em uma foto de primeira página do The Sun, o Lightning nocauteava o último de 50 piratas em uma embarcação na costa da Somália.

“É disso que tou falando, senhor treinador. Desse trabalho. Ou vai dizer que a Rose arrumou um colante vermelho e tem cuidado dos seus super-inimigos depois do expediente?”

“Não seja tolo, não existem heróis gordos como a Rose. E você e eu ainda temos uma porção de testes para realiz...” parecia, afinal, um grande prazer ou compulsão do garoto cortar as frases do pai.

“Isso era outra coisa que eu tinha pra dizer. Eu to fora, pode terminar seus testes sozinho, eu cansei.”

A expressão de Claude mudou, diametralmente.

“Como assim, cansou? Ta fora de onde? Você ta maluco, garoto?”

“Não, pai!” retrucou em voz alta e levantando-se da cadeira “Você é quem ta maluco! Você decidiu que tínhamos que vir pra cá, você me tirou de Londres, me arrastou pra esse buraco dos infernos e me fez pular, bater, correr, erguer peso, resolver questões de tudo que é merda de matéria e como se não fosse suficiente eu tou em uma merda de uma puberdade hiperacelerada do caralho por culpa dos SEUS GENES e não tem NENHUMA GAROTA NUM RAIO DE QUINHENTAS MILHAS DAQUI!!!”

As palavras do jovem calaram fundo, e Claude esperou até que o silêncio se formasse novamente para falar.

“Ta certo, tudo bem. Eu posso ter exagerado, reconheço que saber que você tinha habilidades me deixou fora da normalidade, mas peraí, como assim, você ta fora? O que pretende fazer, supondo que saia daqui, meu jovem?”

“O que eu vou fazer?” e aqui o semblante do rapaz adquiriu um tom divertido, como de alguém que imaginava um futuro enquanto o narrava. Olhou para Claude com um sorriso malicioso, e respondeu descontraído, mas resoluto.

“Eu vou fazer o que qualquer garoto de 11 anos com corpo e inteligência de 18 com um pai multimilionário faria. Vou pegar alguns dos seus cartões de crédito corporativos da Nistelroy, que afinal de contas é nossa empresa, vou falsificar documentos de 21 anos e vou torrar os Euros do meu pai com o que achar legal.”

Claude sorriu. Não conseguia esconder uma ponta profunda e muito bem escondida de orgulho ao reconhecer a si mesmo quando tinha aquela idade. Ou melhor, a idade que aquele jovem aparentava ter.

“E por que acha que seu estimado pai ficaria numa boa com isso?”

“Porque ele tem coisas mais importantes para fazer do que cuidar de um homem que envelhece mais rápido do que seu pai corre. Já olhou os noticiários dos crimes na Europa nesses quatro meses? O mundo inteiro quase foi pro saco no mês retrasado, e tu num tava lá, pai! Porra, que que adianta tu ser o cara mais rápido do mundo se fica parado dentro dessa ilha dentro desse buraco olhando pra mim com cara de medo?”

Dessa vez, Claude não sorriu, nem conseguiu encarar seu interlocutor de 11 anos com cara e argumentos de 18. Respirou profundamente mais uma vez, e quando ergueu a cabeça, tinha certeza de que Klaus estava certo.

“Eu não posso deixar um garoto de 11 anos andando pela Europa com meus cartões de crédito, você não terminou seus estudos, não sabemos quem pode ir atrás de você e faz mais de um mês que não acontece nenhum grande atentado na Europa, senhor Klaus Nistelroy.”

“Bom, eu já te dei suficientes provas de que sou esperto o bastante pra me cuidar. Além disso, seus cartões, que sei que não vão te fazer falta, podem me manter seguro e ninguém sabe como me pareço hoje, então acho que nada me impede, de qualquer forma” nesse ponto, o garoto voltou os olhos atentos, a bem da verdade muito mais atentos que os do pai, para um monitor distante, e apontando com o dedo concluiu “... e sobre atentados na Europa, pai, é melhor olhar de novo, viu?”

A 5 metros, um dos vários monitores de notícias globais exibia imagens ao vivo de uma enorme explosão mandando pelos ares o topo do Big Ben, em Londres. Antes de serem devastadas por uma segunda explosão, as câmeras ainda exibiram um indivíduo, claramente Geneativo, surgindo em meio às chamas. Levantando-se e indo em direção a seu quarto para arrumar as malas, Klaus deu um tapa nas costas de Claude.

“Me parece sua deixa, herói. Vou pegar o barco às 6, então se quiser falar comigo é só rastrear o cartão. Tchau, pai.”