Em 2015, um grupo de super-humanos escapa de uma base do governo para salvar o mundo, e acaba descobrindo uma série de segredos sombrios. Essas são suas histórias.

Times: Milionário Senador.

Ele é brilhante, bonito e milionário, ascendeu como um dos maiores empresários atuais e está entre os maiores inventores da nossa história, com o chip de identificação virtual e o motor solar 3200. Além disso criou uma fundação para promover a ciência e a educação. Mas quem é esse homem, será ele mais um dos tubarões empresariais? Um playboy afetado? Quem é Richard Harris Teabing e o que o motiva a concorrer pelo Senado de Nova York?


Por Tessa Harkness.


Times: Senhor Teabing, muitos o consideram um tubarão empresarial, além disso, foi acusado de espionagem industrial no caso dos acidentes de Nova York, contudo também é um dos maiores filantropos da mesma cidade. O que pode nos contar sobre isso?


Richard: (risos) Você vai direto ao ponto não é? Bom, antes de mais nada eu gostaria de pedir que você não me chamasse de senhor, isso me faz sentir como se tivesse idade pra ser seu pai ou algo do tipo e, convenhamos, ficaria estranho qualquer relação desse tipo. Quanto a ser um tubarão empresarial, eu acho o termo meio afetado, como aquelas fantasias yuppies em relação ao tamanho do falo, entretanto em se tratando do mercado norte-americano, antes ser um tubarão empresarial do que um peixinho, contudo me culpar pela falha dos meus oponentes soa um tanto estranho. Veja só, Nova York é uma cidade imensa e movimentada, por si só já é um caldeirão de probabilidades, agora acrescente a isso a onda de supercrimes que começaram a acontecer antes do atentado, qualquer amador pode observar os gráficos e ver que eles estavam aumentando, o que eu fiz foi me prevenir pra uma catástrofe iminente, solidifiquei minhas finanças e tive muita sorte de fazer isso um dia antes, pois se tivesse demorado mais, muitos funcionários da Warden poderiam estar na rua hoje e eu não gostaria que isso acontecesse, não me considero um filantropo, mas eu acho que se existe uma forma de melhorar nosso mundo é por meio do trabalho e da educação e é por essa razão que é vital a continuidade do trabalho na warden.


Times: E é por essa razão que você decidiu se candidatar ao senado?


Richard: Sim e não. Eu decidi me candidatar pois acho que posso fazer a diferença, que posso dar o melhor de mim para as pessoas e no senado eu posso fazer mais do que somente como empresário. Afinal, existem mais setores do que a educação e o trabalho, setores além da ação filantrópica.


Times: E você vem enfrentando dificuldades pelo fato de ser Galês? Como você lida com isso, você se considera um estrangeiro?


Richard: Não vejo dificuldades e nem motivo para esconder minha nacionalidade. Eu nasci em Gales, estudei em Oxford, mas já conheci metade do mundo e escolhi os Estados Unidos como casa e ele me acolheu de braços abertos. Muitos esquecem que esse país foi forjado pelo sangue e suor dos imigrantes. Os ingleses, os africanos, irlandeses, italianos, japoneses, coreanos, chineses, poloneses, alemães, árabes, turcos, judeus, e mais outros. Os únicos que estavam aqui em origem eram os nativo-americanos. Portanto as únicas etnias que podem criticar a imigração são eles.

Times: Muitos o consideram um solteirão convicto, outros o chamam de libertino. Qual é a sua versão da sua vida pessoal? Você tem namorada?

Richard: Eu devo confessar que tive uma vida boêmia, sempre gostei de me divertir e sempre gostei de uma boa música, por sinal, as duas coisas são encontradas com mais freqüência no horário noturno. Mas eu deixei de ser sozinho faz um bom tempo (risos). Sim eu tenho uma namorada, deveras linda, contudo nossas profissões nos afastam um pouco, embora eu goste muito dela. E não, eu não sou um libertino (risos).

Times: Voltando pras eleições, qual é o carro chefe da sua campanha pelo senado? Quais suas principais propostas?

Richard: Eu não diria que é um carro chefe, nem propostas, veja bem, eu elaborei um planejamento econômico do estado pros próximos vinte anos, contando com melhorias na infra estrutura do transporte, com a reformulação do ensino público devido ao acréscimo de novas bolsas de estudo, com um maior incentivo as fundações e com uma nova política super-humana. Acho então que o carro chefe da minha campanha é planejamento e não simplesmente uma proposta ou uma promessa vaga.

Times: E qual a sua opinião sobre os Super-humanos?

Richard: Minha opinião é muito boa (risos). Bom, eu penso que os meta-humanos são uma realidade. Não adianta fechar os olhos e ignorar a existência deles, nós já tivemos várias experiências com eles e é inegável seu poder de alteração do mundo. Entretanto a política atual em relação aos meta-humanos é estranha, a França como sempre repeliu tudo que é diferente, a Inglaterra abraçou os meta-humanos como heróis... e nós? Estamos indecisos? Alguns de nós, eu tenho certeza, querem iniciar uma caça as bruxas, entretanto não é esta a política que um país deve tomar, afinal nós estamos na terra da liberdade, não somos fascistas, somos? Ao meu ver, estamos todos esquecendo uma coisa: Por mais que estes meta-humanos tenham poderes exacerbados, eles ainda são humanos, muitos deles cidadãos americanos, que vivem e pagam seus impostos. Alguns só querem levar uma vida normal, outros usam seus dons pra proteger os outros e como sempre existe os mal orientados que usam seus dons em proveito próprio ou para praticar crimes. Estes devem ser julgados por uma lei específica e confinados em prisões que sejam capazes de prendê-los. É tolice hoje, querer julgar num julgamento aberto e com a tecnologia comum seres extremamente poderosos. Há de se fazer uma reavaliação dessa situação sem esquecer a humanidade no caminho. @