Em 2015, um grupo de super-humanos escapa de uma base do governo para salvar o mundo, e acaba descobrindo uma série de segredos sombrios. Essas são suas histórias.

Águia do Deserto

Nova Iorque - EUA
dias atuais - 2241 horas - Clint's Tequila Bar

Chovia aquela noite, notícias espalhando o medo de atentados terroristas tocavam na televisão quando deslizava pelo balcão mais uma dose de tequila, em meio ao medo as pessoas por todos os lados do estabelecimento criticavam o fato da existência de individuos com super habilidades assolta e sem controle. Aquela era notícia antiga, só os que fechavam os olhos para aquilo não viam que era um problema histórico totalmente nãqo relacionado com ideais, religiões ou richas culturais, era pura e simplesmente o intinsto humano se exteriorizando, e aquelas pessoas não eram diferentes umas das outras, sejam com poderes, deficiencias, pobreza e riqueza ou credo divergentes, todas eram apenas pessoas e estavam sujeitas ao conflito.

"Mais uma dose por favor Charlie" batia o copo vazio na mesa enquanto que este que o atendia secava o balcão do bar e lhe servia novamente uma boa dose de tequila.

Olhava para o copo enquanto via que em meio as discurssoes acaloradas e vozes de descrença haviam aqueles que ainda defendiam o bom senso, e que nada daquilo que se noticiava na televisão viriam a mudar o mundo de forma significativa, afinal de contas, desastres como aqueles se tornavam tao comuns nos dias atuais que tudo aquilo pelo qual vivenciou no passado parecia algo incomum... o que de fato não era.

Riyadh - Arabia Saudita
meados de 1980 - 2150 horas - proximidades da base aérea das forças armadas americanas

Ao termino do ultimo gole de vodka o soldado se levantava e partia em direção a porta, antes pagava a moça seminua que atendia as portas do bar, via-se muitos soldados com prostitutas se divertindo e um cheio forte de tabaco pairava no ar. Entrava dentro de um pequeno jipe e dirigia até a base aérea americana em Riyadh, sabia claramente que a cada esquina que cruzava não era bem visto, ainda assim tentava permanecer incognito.

A cena durante a viagem de carro até a base se tornava um grande flash, e logo em seguida se podia ver um grande avião contendo 4 soldados com pinturas escuras nos rostos, prontos para partir, era denoite, a unica coisa que se podia ver era uma grande quantidade de areia que entrava a medida que a comporta se fechava.

Logo olhava para os outros 4 que o fitavam com responsabilidade, como se esperassem que dissesse algo, podia vê-los concordando e falando mas não conseguia extrair direito os trechos das falas, apenas então uma prancheta podia se enxergar em suas mãos, escrito confidencial, com os dizeres 'Delta' e 'operação Garras da Águia', em seguida entrava outra pessoa, aparentemente se dirigindo a sua pessoa "Senhor, estamos prontos para partir, a primeira equipe já decolou, o Coronel Becket nos deu sinal verde", podia-se ouvir o afirmativo e logo aqueles 4 homens ao seu lado começavam a checar suas armas, vestiam-se com roupas escuras e camufladas, e portavam armas pesadas.

Em seguida pulava-se a cena para o avião em forte turbulência, um grande clarão, todos em polvorosa olhando pela janela e vendo uma bola flamejante a centenas de metros de distância abaixo , e rastro de luz para tudo que é lado, algo estava errado, mesmo sem entender as palavras que eles diziam era claro a preocupação daqueles homens, até que da boca daquele que se recorda se ouvia "Temos que prosseguir com a nossa missão...". Em seguida se viam trechos rápidos dos soldados junto a ele saltanto de uma grande altura pelo compartimento traseiro do avião, todos trajando paraquedas e com forte equipamento, a respiração ao que se parecia com uma mascara de oxigênio enquanto que via pelas lentes era uma queda em grande velocidade.

A próxima cena já era dos soldados entrando surdidamente ao que parecia numa mansão ou prédio com adornos ricos em detalhes e metais, sala após sala os homens os quais o acompanhavam iam sorrateiramente neutralizando um a um as sentinelas que faziam a guarda, até que chegassem num hall gingantesco, e após a contagem regressiva todos invadiam os posentos... a partir daí os flashes ficam mais fortes e velozes, só se podia escutar gritos e o cheiro de ferro muito forte, os olhos deste que recorda estão fitando o teto enquanto que outro soldado grita ferrozmente e o arrasta para fora da sala, barulhos fortes e difusos se escutam em meio a rajadas de armas de fogo e sons estridentes como se algo muito duro ou resistente fosse quebrado ou partido, de derepente em meio toda aquela confusão ouvia a pessoa que o arrastava gritar de dor e ver seu braço e tronco sendo seriamente feridos, de imediato vira para o escuro e este que se recorda simplesmente atirava, como se quase tivesse certeza de estar acertando algo pois todos seus sentidos estavam totalmente aguçados, para logo em seguida conseguir, totalmente tomado pela adrenalina, esquecer da dor e mover-se... o suficiente para puxar o homem ferido do chão e ambos se jogarem por uma janela.


O estrondo do impacto dava lugar a uma voz distante que o chamava "Senhor Nathan...?"

Olhava para cima e via uma figura de pele envelhecida, o fitava com duvida "... irá querer outra dose?"

New York -USA
dias atuais - 2248 horas - Clint's Tequila Bar

"O senhor parece distraído, gostaria de aceitar outra dose ou iremos encerrar por hoje?" indagava o senhor de idade que o atendia "se me permite dizer senhor, creio que já esteja na hora de parar, pelo que vi o senhor parecia estar totalmente desligado da realidade".

Sem poder dizer o contrário e já com uma baita dor de cabeça, Nathan Flynn Webber, Coronel das Forças Especiais, se levantava e sorrindo dizia "Me desculpe Charlie, dias dificeis no trabalho... tome, fique com o troco e mande um abraço para Linda e Arthur" já vestindo seu casaco de couro abria a porta do estabelecimento.

Chovia forte e fazia frio, olhava com desgosto para aquele clima, e ainda debaixo do toldo que lhe dava abrigo ele lentamente puxava um charuto e o acendia, dava uma tragada, e tossia...

"Tsc, essa droga ainda vai me matar...".